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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Olha que bom!!

Retirado das Notícias da IOL (20 Janeiro 2009):

Extrovertidos e tranquilos com menos risco de demência

Conclusão faz parte de um estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo

As pessoas tranquilas, extrovertidas e com uma vida social activa e participativa têm menos probabilidade de sofrer de demência que os indivíduos introvertidos que se enervam com facilidade e estão socialmente isolados, noticia a Lusa.

Esta é a conclusão de uma equipa de cientistas do Instituto Karolinska de Estocolmo, num artigo publicado hoje pela revista «Neurology», editado pela Academia Norte-americana de Neurologia.

Para chegar a esta conclusão, a equipa de investigadores estudou o estilo de vida social, a facilidade de relacionamento com os outros e as características da personalidade de 506 pessoas maiores de idade, as quais foram seguidas durante seis anos. Durante esse período, 144 destas pessoas desenvolveram demência.

Os cientistas descobriram que a tolerância ao stress e a estabilidade emocional, a extroversão e a actividade social são características que diminuem o risco de sofrer de demência.

No estudo, as pessoas tranquilas e que não se alteram facilmente revelaram-se satisfeitas consigo próprias, enquanto que aquelas que não toleravam o stress eram emocionalmente instáveis, negativas e nervosas.

A equipa investigadora, liderada por Hui-Xin Xang, indica que as pessoas mais extrovertidas eram socialmente activas e optimistas em comparação com as pessoas de baixa extroversão, que eram reservadas e introspectivas.

Os indivíduos com uma atitude descontraída perante a vida mas com pouca actividade social apresentaram um risco de sofrer demência em 50 por cento menor que aqueles que, além de serem pouco sociáveis, se angustiam facilmente.

Em comparação com as pessoas tranquilas, embora introvertidas, o risco de desenvolver uma doença mental em sujeitos com uma rica actividade social e uma atitude descontraída foi 50 por cento menor.

Os cientistas recordam estudos anteriores que tinham demonstrado que a angústia crónica pode afectar algumas partes do cérebro, como o hipocampo, o que pode incluir o desenvolvimento da demência.

A contribuição da investigação reside na descoberta de que uma personalidade extrovertida e descontraída, em combinação com um estilo de vida social activo, pode diminuir o risco de sofrer dessa doença mental.

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